quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Reduzindo o estômago e aumentando a conscientização.

Cirurgia bariátrica, gastroplastia, redução de estômago, mágica... Opa!! Mágica não! Muitos acreditam que, como um passe de mágica... abracadabra... pronto: Virou Giselle Bündchen.
 
É fundamental entender que não se trata de um procedimento estético e sim de um recurso para a melhora da qualidade de vida. Lógico, não sejamos hipócritas, a perda de uns quilinhos é sempre bem-vinda. Mas, isto não deve ser tratado com leviandade.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Coqueluche: a "coqueluche de momento"

Pois é. Modas, modismos, tendências para as mais diversas áreas e costumes tem um tratamento popular de “coqueluche” ou “coqueluche do momento”.

Acredito que seja uma herança semântica dos tempos em quem esta doença alcançava rapidamente grandes áreas e assolava a muitos.

Mas, pasmem: A coqueluche está aí e com força total. Não, não foi erradicada, como pensam boa parte dos leitores.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O osso é mesmo uma estrutura rígida e estática?


Acredito que para a maioria dos leitores a resposta para a pergunta-título deste post sairia, quase instintivamente, através de um sonoro SIIIIIIM!

O fato é que, quando pensamos na estrutura óssea, imaginamos imediatamente um fêmur (o osso da coxa) na mão de Fred Flintstone, servindo de utensílio doméstico. Imaginam-se também aqueles esqueletos, muitas vezes articulados por um fio de nylon e alguns eixos metálicos, que se encontram nas salas de Ciências nas escolas ou servem de decoração para a festa de halloween.

terça-feira, 17 de abril de 2012

QUALQUER COINCIDÊNCIA É MERA SEMELHANÇA: Um piscar de olho



Dentro de um enquadramento rígido e monótono, ele passou a ver o mundo.
Não importavam as suas vontades, medos, os seus desejos, suas vergonhas... Nada era percebido. Talvez, parte disto era suposto pela equipe que passou a acompanhá-lo. Agora, uma nova forma de alimentação, medicação, rituais de higiene e reabilitação tornaram-se parte de sua rotina. Por mais humanizada que aquela abordagem pudesse ser, era mecânica. Por mais dedicadas e obstinadas que suas terapeutas fossem não vislumbravam qualquer contato além de um SIM ou um NÃO representados por uma ou duas piscadas do seu único olho funcionante. Isto, levando-se em conta a otimista possibilidade de que aquele homem tivesse mantido a sua cognição intacta.  Assim como uma criança não pede para nascer, ele também não pedira aquilo para si, mas, ali estava ele: indefeso, vítima de uma tragédia pessoal, que, sem aviso prévio, o enclausurou dentro do seu próprio corpo.
Ele só dominava os movimentos de um de seus olhos e absolutamente nada mais. A interação com o mundo nestes casos é mínima. E por que não dizer, intuitiva?
Mas, afinal de contas, que assunto está em pauta?